Transformers - Parte 1
Tudo bem q eu sempre digo milhões de vezes aos meus amigos e até mesmo aqui no blog sobre adentrar no escuro do cinema e se deixar levar pela emoção e adrenalina de um filme. É tão excitante que vc de fato faz uma viagem louca. E assim é por mais uma vez como vivo dizendo.

Transformers é esse filme a que me refiro. A aventura tem de tudo e pode se esperar mesmo, afinal é uma obra de Michael Bay, diretor a quem se odeia ou gosta! As opiniões sobre o seu ‘talento’ sempre divergem.

Vemos a assinatura de Bay na tela, algo fácil de se captar como a forma que manipula os ângulos de câmera, o contraluz, a música completando o momento envolvente, etc.
Bom, vamos a estória. Na abertura há o discurso imponente de Optimus Prime, revelando um filme promissor. A trama é simples e um tanto maniqueísta.
De um lado os Decepticons, liderado por Megatron. Do outro, os Autobots que têm como chefe Optimus. Ambos vêm do planeta Cibertron e estão atrás da All Spark, um cubo gigantesco que tem o poder de criar mundos e vida. E onde em todo o infinito, escuro e frio universo está tal artefato perdido? Terra! Lugar do quebra-pau dos gigantescos robôs.
A transformação dos robôs! Coisa pra fã dos desenhos não botar defeito algum! Quem espera por esta fita há 20 anos não vai se decepcionar. Claro que isso é subjetivo, um juízo de valor. A maneira como recebi o filme pode não ser a mesma para outros, mas por questão de bom senso digo que é competentíssimo no quesito ação e efeitos especiais. A sonoridade dos robôs é muito bem elaborada.

Quanto ao personagem principal há o garoto nerd. Rapaz carismático, que pensa e fala rápido, além de ser somente olhos a mulher de seus sonhos. De fato Shia LaBeouf rouba a cena aproximadamente nos primeiros 30 minutos, sendo articulado, arrancando risadas e convence o público sobre ser apenas um adolescente normal que tenta se adequar ao meio. Talvez assim o seja realmente, vai ver por isso convence.

Um bom destaque ao talento de Shia para a comédia é na cena em que finalmente tem seu tão sonhado carro e tenta conquistar a gata do filme. A sua cara de menino afoito, porém inseguro quanto a conquistar a linda morena do belo par de olhos verdes é vista logo de cara. Quem nunca passou por essa excitação e nervosismo? Difícil não sentir empatia.

Há o momento em que Homem e Máquina se unem, a frase de Bernie Mac “Não é o motorista que escolhe o carro e sim o carro que escolhe o motorista”. As caras e bocas de Mac são muito boas, coisas que o faz há anos em seus shows de comédia.

Como dito anteriormente há a bela da vez, a gostosíssima Megan Fox, mais um quesito em blockbusters como este. O momento em que BumbleBee (o Camaro amarelo) se comunica com Sam (Labeouf) através de músicas sobre o que se deve fazer com ela foi uma boa sacada! Numa sessão cheia aposte suas fichas em ver os cinéfilos confortados em suas poltronas cantando os sucessos tocados e talvez até mesmo casais se beijando.

Quanto a Megan Fox, os únicos momentos em que ela rouba a cena de verdade é quando não fala, e sim, mostra a sua barriguinha, cinturinha de mulher sarada ao debruçar no Camaro amarelinho! E a cara do moleque? Parece que vai ter uma ejaculação com todo o delírio visual.

Ela faz do tipo gostosona indiferente que está ali na tela simplesmente para o deleite visual masculino. ‘Não poderia ser mais clichê’ deve pensar, mas tem mais, ela só anda com fortões que jogam futebol americano. Ela mesma confessa algo que até então é implícito de tanto vermos filmes assim. Mas depois de Sam perguntar a personagem Mikaela o motivo dela andar com eles, ela responde que esse tipo bombado a fascina e blá blá blá. Filmes americanos e sua 'cultura'...

Sua interpretação é tão rasa quanto água que se escoa no ralo e como se não bastasse a personagem curte carros envenenados. Tudo bem que é mais um ponto clichê, mas em um filme desses a situação pede. E quem se importa? Quer ver filme cabeça? Veja Sociedade dos Poetas Mortos, Em Nome da Rosa, Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças e outros por ai.
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