Duro de Matar, Mesmo!
Que John Mclaine é foda, ninguém duvida. Mas neste novo filme a condição de super-herói é vista no personagem. Se nos filmes anteriores o personagem era visto como um homem ordinário diante de circunstâncias extraordinárias, no atual, só faltou capa e máscara. Cenas muito duras de aceitar como a do jato abrindo fogo no caminhão dirigido pelo protagonista e como se não bastasse, Mclaine ao volante dizendo pro piloto mandar bala. “Gimme your best shot!” Ação é tão grandiosa quanto inverossímil.
Em Duro de Matar 4.0, o agora coroa e careca John Mclaine, dá de cara com terroristas cibernéticos que praticamente têm em mãos o botão de liga/desliga do maior império mundial, o Norte Americano. A tecnologia é o foco do filme, algo que deixa o policial incansável e quase imortal em estado de ignorância. Com isso há comparação de Mclaine como um relógio velho e acabado que não tem como sobreviver ao novo mundo com terroristas que dispõem de aparelhos hi-tech, além de manter o governo estadunidense ameaçado e sua tecnologia raptada.
Que John Mclaine é foda, ninguém duvida. Mas neste novo filme a condição de super-herói é vista no personagem. Se nos filmes anteriores o personagem era visto como um homem ordinário diante de circunstâncias extraordinárias, no atual, só faltou capa e máscara. Cenas muito duras de aceitar como a do jato abrindo fogo no caminhão dirigido pelo protagonista e como se não bastasse, Mclaine ao volante dizendo pro piloto mandar bala. “Gimme your best shot!” Ação é tão grandiosa quanto inverossímil.
Em Duro de Matar 4.0, o agora coroa e careca John Mclaine, dá de cara com terroristas cibernéticos que praticamente têm em mãos o botão de liga/desliga do maior império mundial, o Norte Americano. A tecnologia é o foco do filme, algo que deixa o policial incansável e quase imortal em estado de ignorância. Com isso há comparação de Mclaine como um relógio velho e acabado que não tem como sobreviver ao novo mundo com terroristas que dispõem de aparelhos hi-tech, além de manter o governo estadunidense ameaçado e sua tecnologia raptada.
A América gosta de ver a própria destruição nos cinemas. Nesta fita, a imagem da Casa Branca sendo explodida, de aglomeração em frente a um departamento de polícia, serviços básicos de ajuda em falha... tudo isso, por causa de cliques e dígitos de hackers.
Tal poder dos vilões lembra e muito textos como A Sociedade da Informação e do Panóptico, com todo aquele esquema do Olho Que Tudo Vê. Não importa o que façam, estão sempre sendo rastreados. Telefones, câmeras de segurança, cartões de créditos, tudo envolvendo os meios de comunicação e prestação de serviços é forma de rastreá-los.
Como lidar com algo tão maior e perigoso? Entra em cena um personagem clichê... um moleque hacker. Claro que o garoto só presta ajuda com os problemas técnicos, mas a verdade é que Bruce Willis sabe como ninguém encarnar ao melhor estilo de personagem ‘Exército de Um Homem Só’.
Em meio a lutadores de Kung-Fu, especialistas em armas e tecnologia, John Mclaine é: chutado, socado, alvejado por armas, jogado contra a parede, surrado, xingado, explodido dentro de um carro, ensangüentado e sempre tem uma frasezinha engraçadinha pra dizer. Além de tudo isso, dá sempre um jeito de deixar todos mortinhos da silva e faz o necessário para garantir que assim fiquem. Mas o melhor de tudo é que ele não morre!!! Se os bandidos não o matarem, certamente os ferimentos em todo o corpo o farão.
Acredito que mais do que assemelhá-lo a um super-herói, é também compará-lo a vilões como Freddy Kruger e Jason, isso porque simplesmente ele não morre! O personagem de Timothy Oliphant (Thomas Gabriel, o vilão hacker) faz até mesmo um comentário: “Pensei ter te matado” e o herói responde “Você não faz idéia de quanto ouço isso.”
Os nerds de plantão vão se deleitar com o mestre do gênero dessa comunidade, Kevin Smith. A participação é pequena, mas rende algo ao desenrolar da estória. Como sabemos, o protagonista do filme é como os personagens antigos de Stallone, Van Damme e outros do tipo, pois são o auto-suficientes, mas neste filme o calcanhar de Aquiles: a filha seqüestrada pelos vilões e pra tê-la de volta em seus braços, entra em contato com o personagem de Smith. Uma certa tradição nos filmes de Duro de Matar.
Este novo capítulo na vida do policial não faz feio. Porém, a nova aventura dá lugar a um personagem com idade mais avançada, careca, olhar cansado e sem aquela velha encardida camiseta branca suja de sangue. Mas o jeito teimoso, irônico e aquela mistura de ousadia com estupidez estão afiadas como de costume.
No final, não poderia deixar de ser... O herói sempre ensangüentado da cabeça aos pés e arma à mão, provando que sabe ainda fazer um bom filme para os fãs, mesmo sabendo-se que o primeiro é e será sempre o melhor de todos.
Se houver um próximo e acreditem, Bruce quer se for novamente Len Weiseman a dirigir, cadeiras de rodas será o veículo do incansável, destemido e ensangüentado Mclaine. Hollywood tomou gosto em ressucitar heróis de outrora. Este quarto filme da cine-série mais do que todos os anteriores, faz jus ao nome da fita porque John Mc Fuckin’Laine provou ser muito, muito, muito duro de matar! Mesmo!!!
Tal poder dos vilões lembra e muito textos como A Sociedade da Informação e do Panóptico, com todo aquele esquema do Olho Que Tudo Vê. Não importa o que façam, estão sempre sendo rastreados. Telefones, câmeras de segurança, cartões de créditos, tudo envolvendo os meios de comunicação e prestação de serviços é forma de rastreá-los.
Como lidar com algo tão maior e perigoso? Entra em cena um personagem clichê... um moleque hacker. Claro que o garoto só presta ajuda com os problemas técnicos, mas a verdade é que Bruce Willis sabe como ninguém encarnar ao melhor estilo de personagem ‘Exército de Um Homem Só’.
Em meio a lutadores de Kung-Fu, especialistas em armas e tecnologia, John Mclaine é: chutado, socado, alvejado por armas, jogado contra a parede, surrado, xingado, explodido dentro de um carro, ensangüentado e sempre tem uma frasezinha engraçadinha pra dizer. Além de tudo isso, dá sempre um jeito de deixar todos mortinhos da silva e faz o necessário para garantir que assim fiquem. Mas o melhor de tudo é que ele não morre!!! Se os bandidos não o matarem, certamente os ferimentos em todo o corpo o farão.
Acredito que mais do que assemelhá-lo a um super-herói, é também compará-lo a vilões como Freddy Kruger e Jason, isso porque simplesmente ele não morre! O personagem de Timothy Oliphant (Thomas Gabriel, o vilão hacker) faz até mesmo um comentário: “Pensei ter te matado” e o herói responde “Você não faz idéia de quanto ouço isso.”
Os nerds de plantão vão se deleitar com o mestre do gênero dessa comunidade, Kevin Smith. A participação é pequena, mas rende algo ao desenrolar da estória. Como sabemos, o protagonista do filme é como os personagens antigos de Stallone, Van Damme e outros do tipo, pois são o auto-suficientes, mas neste filme o calcanhar de Aquiles: a filha seqüestrada pelos vilões e pra tê-la de volta em seus braços, entra em contato com o personagem de Smith. Uma certa tradição nos filmes de Duro de Matar.
Este novo capítulo na vida do policial não faz feio. Porém, a nova aventura dá lugar a um personagem com idade mais avançada, careca, olhar cansado e sem aquela velha encardida camiseta branca suja de sangue. Mas o jeito teimoso, irônico e aquela mistura de ousadia com estupidez estão afiadas como de costume.
No final, não poderia deixar de ser... O herói sempre ensangüentado da cabeça aos pés e arma à mão, provando que sabe ainda fazer um bom filme para os fãs, mesmo sabendo-se que o primeiro é e será sempre o melhor de todos.
Se houver um próximo e acreditem, Bruce quer se for novamente Len Weiseman a dirigir, cadeiras de rodas será o veículo do incansável, destemido e ensangüentado Mclaine. Hollywood tomou gosto em ressucitar heróis de outrora. Este quarto filme da cine-série mais do que todos os anteriores, faz jus ao nome da fita porque John Mc Fuckin’Laine provou ser muito, muito, muito duro de matar! Mesmo!!!
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