
Tudo se inicia quando Ben Wade (Crowe) e seu bando fora-da-lei são alvo das autoridades há tempos. A razão: dinheiro! O líder pistoleiro é um homem de fala mansa com um tom grave e jeito polido. Em suas conversas sempre arranja um jeito de recitar provérbios da Bíblia como forma de reflexão ou justificativa para os fatos. Mas não se engane, ele é o bandido da história! Certeiro e rápido, dispara com uma pistola especial chamada Mão de Deus sem piedade aos oponentes, embora haja um lado humano menos perverso exposto sutilmente em determinados momentos. Isto somente se comprova ao relembrar da infância.

O que motiva a personagem de Bale a envolver-se com alguém tão perigoso e de grande reputação quase que mítica, é por ter a chance de receber a quantia necessária para salvaguardar seu lar e família. Não mais temente a Deus, sem fé e desesperado, faz de tudo para manter sua função e assim impedir a venda forçada de sua propriedade.

Como todo homem que tem a fé abalada, é tentado pelo caminho mais fácil na resolução dos problemas: Wade oferta a Evans mil dólares se deixar de lado a missão suicida de chegar ao trem com destino a Yuma. Mas mesmo com estado de espírito paupérrimo, mostra sua virtuosidade ao recusar a proposta.

Como vêem, um filme que tem tudo para sair-se bem nas bilheterias. Mas mesmo assim indago se o velho gênero western estaria voltando às telonas em grande estilo. Será mesmo que os saudosos tempos serão revividos com esta fita?
Gostei muito do filme, mas mudaria o final. Achei um pouco murcho em comparação ao resto do filme.
Perfect