
Um grupo missionário liderado por Michael (Paul Schulze) vai até John Rambo alugar um barco na Tailândia até Birmânia para levar suprimentos e cuidados médicos a população local. O herói de passado atormentado tenta alertar com poucas palavras o que estão por enfrentar e recusa a proposta, por esta região ser o foco de uma sangrenta área de guerra. Mesmo com o aviso de todos os perigos, recusam ouvir o protagonista e tudo que irão passar não chega nem perto do comunicado previamente dado. A negação é vencida pela atitude persuasiva de Sarah (Julie Benz) e sobem o rio em direção ao norte.
Chega por vezes ser irritante a ‘pureza’ (ou ingenuidade) do líder missionário dizendo que podem mudar a situação da guerra, que matar é muitíssimo errado e que toda vida humana é sagrada. “Estão levando armas? Então não vão mudar nada. Este tipo de pensamento não muda o mundo!” são as palavras ditas a todos pelo personagem central. O que Michael não sabia é que matando seria a forma de salvar a própria vida e de seus amigos.

Dez dias após deixar os missionários na Birmânia, há a notícia de que estão desaparecidos e seria necessário um resgate juntamente com um pequeno número de homens altamente treinados para situação de guerrilha, além de contar com rebeldes da região contrários a ‘ordem’ vigente. É neste momento que existe o olhar para o passado e aceitação de sua real natureza. Consigo mesmo diz: “Você sabe o que você é, do jeito que é feito. Não pode combater isso. Isso nunca vai mudar, Deus não vai mudar isso. Quando se é forçado, matar é tão fácil quanto respirar!”
Reflexões à parte, ai que começa a matança de fato, e acreditem, o filme é o mais violento da cine-série. Homens, mulheres e crianças em meio há tanta brutalidade faz pensar o quanto de bondade ainda resta no mundo. A impressão que se tem dentro da sala escura é de que sangue, tiros e lama saem diretamente da tela de projeção.


Caraca Efra
Deu até vontade de assistir ao filme
E olha que não sou fã do Stalone
São poucos os filmes dele que me agradam
Esse filme pode até criar debate:
"Rambo: assassino ou herói?"