Sete Vidas
Sete Vidas (Seven Pounds) concretiza o mais novo trabalho entre Will Smith e o diretor Gabriele Muccino, e prova que versátil é a palavra certa ao ator por compor este drama. Quando se vai ao cinema para ver Smith, queiram ou não, é criada uma expectativa, ainda mais quando trata-se da parceria dele com o diretor de À Procura da Felicidade. Pois bem, preparem os lenços porque o chororo vai rolar solto.

O longa abre com Smith ao telefone chorando relatando um suicídio. A tela muda e vemos os acontecimentos anteriores, que é o conhecer dos personagens a quem presta auxílio. Por duas horas vemos o enigmático Ben Thomas engendrar na vida de sete estranhos sem pedir nada em troca. Não se sabe o que ele pretende, mas algo em seu passado o força a querer mudar drasticamente a vida destes desconhecidos cuidadosamente escolhidos por Thomas. Por trabalhar na Receita Federal traça padrões e encontra facilmente aqueles que escolhe.


Gabriele usa de recursos como closes bem fechados nos rostos, o uso de desfoque e até mesmo a baixa profundidade de campo na interação entre o personagem principal com as pessoas. Thomas que apesar de muitas vezes depressivo e recluso, é todo sorriso e bobo como uma criança inocente ao conversar. De fala mansa e jeito próprio que faz surgir o interesse de Emily (Rosario Dawson) portadora de uma doença cardíaca, também uma de suas escolhidas. Aos poucos ao vermos os dois que há aquela edificação emocional. Outro destaque, mesmo que breve, é de Woody Harrelson que interpreta Ezra Turner, um deficiente visual.


Ao montar o quebra cabeças no decorrer da histórias com os rápidos flashbacks do atormentado personagem principal, e claro ao direcionamento que a história dá mais ao final, que percebe-se qual era o grande segredo de Ben Thomas. Daí fica esclarecida a obviedade do plano dele e do motivo de fazê-lo. Alguns podem dizer que por causa disso é uma história de desfecho fraco, que poderia ser melhor roteirizado, talvez para outros uma verdadeira lição de vida. Mesmo assim, isso não a descaracteriza de ser uma boa história, com atuações competentes.
1 Response
  1. Fala Efra! Tudo bem, cara? É o Rafael quem tecla
    Você conhece o Central Blogs? Acho que ia ser uma boa para você
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